A Trilogia Cubo é a prova viva de como as
continuações dos filmes não devem passar de realizador para realizador. Os
filmes são criados com algum propósito e esse propósito deve ser seguido até ao
fim, principalmente quando são esperadas continuações. A trilogia começou bem
com um filme bastante diferente do habitual, com um conceito de suspense muito
pouco explorado até aos dias de hoje. Para quem não está a par, o primeiro
filme, Cube, conta a história de pessoas que misteriosamente
acordam dentro de um cubo gigante, tipo labirinto. O cubo tem 6 portas, uma em
cada parede, chão e tecto, que vai dar a outros cubos iguaizinhos. Alguns cubos
têm armadilhas letais, fazendo com que alguns possam ficar pelo caminho. Como é
lógico, a saída é a única coisa que todos procuram. O primeiro filme até está
bastante porreiro. Achei a ideia muito original, e mesmo não sendo um género de
filme que me cative muito, é dos filmes que mais me deu prazer em assistir. O
problema é que o segundo, Cube 2: Hypercube, veio estragar
completamente o que o primeiro filme nos deu. Efeitos especiais pirosos,
história pobre e ambiente demasiadamente futurista. Nem consigo expressar o
rídiculo que é o segundo filme para mim. As próprias armadilhas são altamente
parvas e sem nexo. Nada contrastou com o primeiro filme e pelo que me apercebi,
ninguém gostou, até porque as expectativas e a ansiedade do pessoal
estavam altas. O terceiro, Cube Zero, lá consegui endireitar a
torre. A história é contada doutra forma, desta vez nao só do ponto de vista dos
prisioneiros, como também de quem os pôs lá dentro e de quem os vigia. Normal
para um desfecho de trilogia. Sinceramente, vi esta trilogia há já uns bons
anitos atrás, e não me recordo muito bem do enredo do terceiro filme, mas
lembro-me perfeitamente que me satisfez bastante. Aceito nomes de filmes
parecidos!
O primeiro filme da trilogia,
Cube:
O segundo filme,
Cube 2: Hypercube:
O terceiro e último
filme da sequência, Cube Zero:
Olhando para a
trilogia como uma só obra:
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