Into The Wild (2007)



Into the Wild é dos filmes que mais me inspiraram e o filme que me fez olhar para a vida de maneira diferente. O que o Chris Mccandless fez, já todos nós pensámos em fazer também. Largar tudo isto, ir em busca da verdadeira liberdade e de algo que nos faça ser verdadeiramente nós. Mas enquanto nós pensamos, ele fez: Em 1990, largou tudo e todos, doou todo o seu dinheiro a uma instituição de caridade e, com o seu velho datsun, pôs-se na estrada. O objectivo era o Alasca, um local onde podia estar longe da presença humana e em contacto com a natureza em seu estado mais bruto. Mas antes de chegar ao destino, Alex Supertramp (a sua nova identidade) esteve dois anos a vaguear por toda a América. Como entretanto abandonou o carro, viajou esse tempo todo a pé, à boleia e até mesmo de canoa. Depois disso tudo, veio o Alasca. A história dele é espectacular, identifico-me em certo ponto com ele. O filme explora muito a necessidade do querer, do poder e do fazer. Não gostei muito de como o filme foi dividido, isso contribuiu para a falta de noção de tempo. Não foram duas semanas, nem dois meses, foram dois anos de viagem, e o filme não conseguiu dar a entender isso. Podia também estar um filme bem mais completo, tendo em conta o excelente livro que o baseou. Fora isso, é um filme muito inspirador, cativante, e com uma das melhores trilhas sonoras que já ouvi. Um must para todos os amantes de aventura, viagens, liberdade e natureza.

Aconselho seriamente os dois livros: "Into The Wild", o livro que baseou este filme, e "Back To The Wild", lançado em 2011 pelos pais, que contém todas as fotos que ele tirou durante a sua viagem e o diário que escreveu.



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