Extremely Loud & Incredibly Close (2011)



10 anos depois dos atentados às torres gémeas, chega-nos Extremely Loud & Incredibly Close, um filme que retrata a vida duma mãe e do seu filho, depois de perderem o homem da casa no desastre que fez parar o mundo. Um filme relacionado com o acontecimento já era bastante previsível por estas alturas, e até achei interessante fazer-se um filme que fugisse um bocado à regra dos filmes feitos com o único propósito de reconstituir (assim de repente, vem-me à cabeça o United 93, mas há mais). Vim a saber que o filme era sobre o 11 de Setembro apenas quando li a sinopse, minutos antes de começar a ver o filme. O poster do filme não abre o jogo, e até acho estranho, visto que filmes deste tipo costumam ter uma imagem bastante comercial (no sentido Popular, Standart). Sinceramente, não achei um filme excepcional, ao ponto de ser nomeado para o Óscar de melhor filme. Tantos filmes que mereciam o lugar. É por estas e por outras que cada vez dou menos credibilidade aos Óscares. Tem cenas engraçadas, bem pensadas e convicentes, e outras que, na minha opinião, foram altamente forçadas. O filme puxa muito o lado emocional das pessoas, e isso acaba por ser o melhor que se pode tirar do filme. Achei o filme em si um pouco forçado, principalmente o final. O esqueleto do filme é pobre, mas as intenções foram boas. Uma laranja que já tinha pouco sumo, mas que mesmo assim foi muito expremida.


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