Elena (2011)




Como é possível se dizer tanto em tão poucas palavras?

Acabei de assistir o filme Elena no cinema, e posso dizer que saí da sala apaixonado. Para já, nunca tinha ido àquele cinema e, fora esquisitices, até me fica bastante à mão. Hei de lá voltar, até porque pelo que me apercebi, é o tipo de sala que, no post anterior, eu disse que falta neste nosso país.

O filme fala-nos de um casal de meia-idade, recentemente casados e que se conhecem à uma década. Apesar de terem rotinas e hábitos diferentes, dão-se muito bem e vivem com qualidade. Cada um tem filhos de relações anteriores, mas ninguém do casal se dá bem com o filho/a do outro. Dentro desse enredo, o filme explora a necessidade que todos têm entre si.

Amei a cor do filme. Aquele azulão em todo o filme é simplesmente encantador e chamativo, e até acho que não é normal um filme suportar-se tanto numa só cor. Se é, então só reparei agora. E nem deve ser fácil fazer algo assim. É um filme com poucos diálogos, mas de parado não tem nada. O que importa neste filme é a imagem, o som, as expressões de cada personagem, e eu, como faço sempre questão de dizer, amo isso. É daqueles filmes, que se vê, fica-se apaixonado, e pouco se pode escrever acerca dele.

Basicamente, e sem pensar muito, é o filme que mais me encantou nestes últimos tempos. Eu entrei na sala sem ter lido nada de sinopses, e ainda bem. Mais uma vez o poster foi o culpado, simplesmente fantástico, se eu conseguir um, faço um quadro.

Aconselha-se bastante o consumo.



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